Família de Layane afirma que assassino confesso compareceu ao velório da vítima
Horas antes de ser preso e confessar o assassinato de Layane Czervinski, de 19 anos, Miguel Angelo Duarte, de 24 anos, compareceu ao velório da vítima ao lado da esposa e de outros membros da família nesta terça-feira (21), no cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Assassino de Layane foi ao velório da vítima antes de confessar ter matado a jovem, em São José dos Pinhais
Conforme Inês da Silva, mãe da jovem, muita gente viu Miguel Angelo Duarte no velório de Layane.
“Infelizmente muita gente viu ele no velório. Tava ele com a esposa dele, a madrasta dele, a tia dele. Ele tava no velório sim”.
Ainda de acordo com Inês, ela não conhecia Miguel e nunca tinha visto ele ou a esposa antes.
“O que sei é que ele sempre tava junto na Vila aqui com eles. (…). Sei lá se tava todo mundo alterado, eu não sei o que aconteceu, se tava só os dois (…). A gente nem imagina mais o que pode ter acontecido. (…). Todo mundo aqui tá achando que pode ter mais uma pessoa envolvida pra ele ter carregado o corpo até onde ele levou”, disse Inês em entrevista exclusiva ao RIC Mais.
Assassino confesso de Layane foi descoberto após mãe e irmão da vítima entregarem celular usado pela jovem na delegacia
Neste terça-feira (21), Miguel Angelo Duarte, de 24 anos, confessou ter sido o responsável pela morte da jovem Layane Czervinski, de 19 anos, durante um encontro com a vítima em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na madrugada de domingo (19).
A confissão do homem se deu após a mãe e o irmão de Layane entregarem um celular que continha uma conversa entre a jovem e Miguel á polícia.
Nas mensagens, Layane combinava um encontro com o assassino confesso.
Assassino confesso de Layane admitiu o crime, mas disse que não abusou sexualmente da vítima
De acordo com assassino confesso, ele não abusou sexualmente da jovem, e Layane foi encontrada apenas de sutiã porque ele teria arrastado o corpo pelo matagal após o crime.
Acompanhado de dois advogados, Miguel alegou que ao matar Layane agiu em legítima defesa.
No local, de acordo com Miguel, ele e a vítima usaram cocaína e bebidas alcoólicas, e em determinado momento iniciaram uma discussão. Segundo ele, Layane teria partido pra agressão, o que então o levou a cometer o assassinato.
Além de Miguel, a esposa do assassino também foi ouvida, mas diante da confissão do marido foi liberada pela polícia.