Após traição, mulher vira detetive de maridos e ganha até R$ 10 mil por caso

por Redação RIC.com.br
com informações do Universa
Publicado em 10 maio 2021, às 11h21.

A mineira Eduarda Lima, de 31 anos contou, em um depoimento ao Universa, como se tornou uma detetive especializada em maridos após descobrir traição do namorado. Segundo ela, os dois viviam em uma boa relação, até que ela descobriu a mentira. 

“Ele tinha muitas amigas e estava sempre viajando a trabalho. Desconfiada, passei a investigá-lo. Em pouco tempo, consegui provas de que as viagens não batiam com a agenda profissional. Descobri que ele ativava o Tinder quando estava em outras cidades, tinha casos com mulheres de fora e, por causa de um gasto no cartão de crédito, soube até que estava envolvido com garotas de programa.”, ela contou em entrevista ao Universa

Eduarda afirma que o processo do término foi doloroso e que teve que ouvir xingamentos, quando ele dizia que ela era louca. Deprimida, ela conta que perdeu muito peso e só conseguiu se reerguer graças ao apoio da família

Um tempo depois, quando já estava se recuperando, entrou em um grupo em uma rede social que expunha a postagem de uma jovem de 20 anos que sofria com a desconfiança em seu relacionamento

“A história me tocou e começamos a conversar no privado. Disse que iria ajudá-la. Pedi o perfil do tal namorado e comecei a segui-lo no Instagram. Na mesma hora, ele me seguiu de volta e curtiu várias fotos. Puxei uma conversa e fui reunindo diversas informações desencontradas. Paralelamente, puxei dados disponíveis em órgãos públicos. Descobri que ele não tinha sequer licença para dirigir, quanto mais pilotar um avião.”, ela afirma.

A jovem ajudada por Eduarda fez uma publicação no mesmo grupo agradecendo pela ajuda que a livrou de um relacionamento mentiroso, e o post fez muito sucesso. 

“Minha caixa de mensagens ficou lotada com outras mulheres, oferecendo até dinheiro pelos meus ‘serviços’ — que até esse momento não eram monetizados. Tocada pelas mensagens, eu respondi a todas. Jurei que se elas estivessem sendo feitas de idiotas, eu iria ajudar.”

No início, Eduarda contou que cobrava apenas R$ 50 por caso. Mas, ao se ver com mais de 20 casos na mão, passou a cobrar mais e atualmente tem um pacote de serviços que se inicia em R$500

“Percebendo o quanto as mulheres chegavam até mim fragilizadas, procurei uma psicóloga para auxiliar. Além de me orientar nas situações mais delicadas, ela também criou, em conjunto comigo, uma classificação dos tipos de personalidade dos homens que investigamos.”

Atualmente, ela conta com o auxílio de 14 colaboradoras, dentro e fora do Brasil. Segundo ela, as ajudantes, que têm diferentes tipos físicos, utilizam seus perfis nas redes sociais para fazer as abordagens e não atuam de forma descarada. São orientadas a agir como mulheres reais, que estão paquerando. O objetivo é marcar um encontro e, depois que o homem aceita, as provas são enviadas às para as clientes.

“Investiguei mais de 400 homens e apenas 7% deles foram fiéis”, conta. Em dois anos, foram mais de 400 clientes atendidas.