Tallis Gomes se retrata após fala polêmica: "Errei feio"
Anteriormente o empresário disse: “Deus me livre de mulher CEO”. A fala repercutiu nas redes sociais
O empresário Tallis Gomes, presidente da G4 Educação, repercutiu nas redes sociais após dizer que não aprovavam mulheres como CEO, “Deus me livre de mulher CEO”, disse o empresário. Tallis Gomes respondia à pergunta nos stories do seu Instagram: “Se sua mulher fosse CEO de uma grande companhia, vocês estariam noivos?”.
Na resposta, ele defendeu que mulheres em posições de liderança passam por uma “masculinização que invariavelmente vai colocar meu lar em quarto plano, eu em terceiro plano e os meus filhos em segundo plano”.
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O empresário ainda completou dizendo que “na média, esse não é o melhor uso da energia feminina”, e que um homem “jamais seria capaz” de construir um lar e ser base de uma família.
Logo depois da repercussão, Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu, fez uma publicação na rede social LinkedIn contra um posicionamento do empresário.
Trajano publicou que o Magalu fez uma parceria pontual com o G4 para oferecer um curso aos vendedores do marketplace. “Não concordo em nada com o posicionamento de um dos sócios da empresa a respeito das mulheres”, escreveu ela na publicação.
No texto, Trajano ressaltou que mulheres podem escolher os caminhos que bem-quiserem, e sugeriu para que não abalem seus desejos com posicionamentos como o do empresário. “Quem te irrita, te domina. Não deixemos a irritação nos dominar. O que interessa é que juntas somos mais fortes”, escreveu.
“Errei feio”
Após a polêmica, Tallis Gomes publicou uma retratação nos stories de seu perfil no Instagram. “Ontem, eu errei feio num texto aqui no Instagram. E quero reconhecer o erro e pedir desculpas”, escreveu. Ele destacou que “foi infeliz” ao tentar explicar “o tipo de mulher” que gostaria de ter ao seu lado.
Por fim, Gomes disse que sua sócia e CFO da G4 Educação é uma mulher e que sem ela a empresa nunca teria chegado onde chegou, assim como sem as “centenas de mulheres que trabalham conosco”.
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