Paraná é o 3º estado com mais empregados com carteira assinada no setor privado
Paraná é o terceiro estado brasileiros com o maior número de empregados no setor privado com carteira assinada (80,9%), atrás apenas de Santa Catarina (87,4%) e São Paulo (81%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa ainda mostra que a taxa de desocupação no país no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, com uma diminuição de 1,8 pontos percentuais (p.p) em relação ao período anterior. Quando comparado com o segundo trimestre de 2021, percebe-se uma queda de 4,9 p.p.
Os estados da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%) tiveram as maiores taxas de desocupação registradas. As menores foram nos estados de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Os maiores percentuais de população ocupada do país trabalhando por conta própria foram vistos no estado do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35%). Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%) tiveram os menores. Ao todo, o percentual no país foi de 26,2%.
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A taxa de informalidade no Brasil foi de 40% da população ocupada. Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) ficaram com as maiores taxas. Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%) foram as menores.
De acordo com os dados, o rendimento médio mensal habitual foi de R$ 2.652, apenas R$ 27 a mais que o intervalo anterior. Em comparação com o mesmo período do ano passado, foi visto uma queda de 5,1% (R$ 2.794).
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Gênero, educação e raça
A taxa de desocupação foi maior para mulheres (11,6%) do que para homens (7,5%), no segundo trimestre de 2022. Pessoas pretas e pardas estão acima da média nacional da taxa de desocupação (9,3%), com 11,3% e 10,8%, respectivamente.
Pessoas com nível superior completo tiveram as menores taxas de desemprego (4,7%) quando comparadas com trabalhadores de nível superior incompleto (9,9%) e ensino médio incompleto (15,3%).