Em dezembro de 2015, a taxa de desocupação foi de 6,9%

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,60% em janeiro de 2016, a mais alta para o mês desde 2009, quando estava em 8,2%. Em dezembro de 2015, a taxa de desocupação foi de 6,9%.

A população desocupada já soma 1,9 milhão de pessoas nas seis principais regiões metropolitanas do País. O total de indivíduos em busca de uma vaga cresceu 8,4% na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016, o equivalente a 146 mil pessoas a mais procurando emprego.

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O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro de 2016 foi de R$ 2.242,90, contra R$ 2.273,44 em dezembro de 2015, o que representou queda de 1,3%. Na comparação com janeiro de 2015, houve recuo de 7,4%.

Massa de renda real

A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 52,1 bilhões em janeiro, recuo de 2,5% em relação a dezembro do ano passado, informou o IBGE. Na comparação com janeiro de 2015, a massa diminuiu 10,4%.

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 64,8 bilhões em dezembro de 2015, alta de 8,8% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2014, houve redução de 9,6% na massa de renda efetiva. Nesse caso, o levantamento sempre considera os dados do mês anterior ao período mais recente.

Carteira assinada

O mercado de trabalho fechou 336 mil vagas com carteira assinada no setor privado no período de um ano. A queda no trabalho formal foi de 2,8% em janeiro, em relação a janeiro de 2015.

Em relação a dezembro do ano passado, houve estabilidade no contingente de trabalhadores formais, com a criação de 5 mil vagas com carteira.

Já o emprego sem carteira assinada no setor privado encolheu 0,2% em janeiro ante dezembro de 2015 (três mil demitidos) e recuou 7% em relação a janeiro de 2015, com a dispensa de 144 mil trabalhadores.

O contingente de trabalhadores por conta própria diminuiu 0,9% em janeiro ante dezembro, menos 40 mil pessoas nessa condição, mas cresceu 0,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com adição de 15 mil pessoas.