Riqueza de uns, miséria de outros.
Bom dia.
Imagina você passar uma vida num lugar e, de repente, perder tudo…
Será que teria vivido plenamente e aproveitado cada minuto nesse lugar?
Quais ensinamentos e vivências levaria contigo?
E os perrengues, foram muitos né?
Onde e como recomeçar uma nova vida, partindo do zero?
Esse, devem ser alguns dos muitos pensamentos das vítimas da ganância humana que culminou com a tragédia na cidade de Maceió. Podemos ainda, imaginar algumas outras perguntas:
Quem fiscalizou a atividade por anos, décadas afins?
Será que não foi observada nenhuma irregularidade durante as vistorias ou fiscalizações?
O que foi pior, a ganância da empresa mineradora ou a negligência das autoridades?
Alguns dos moradores encontrarão forças para a reconstrução; outros se encontrarão enfraquecidos psicologicamente e emocionalmente pelos sonhos destruídos. Não é fácil, não há bálsamo que possamos indicar para acalentar esses corações. Apenas podemos sentir empatia, ter piedade e emanar boas vibrações e pensamentos positivos, para que a situação dessas famílias se resolva da melhor forma possível.
Como tudo nesse país que passa pelo crivo do Homem, corre o risco de passar impune tamanha atrocidade. Porém, temos a certeza que do julgo do Pai, todos pagarão até o último ceitil pelo mal causado.
Para nós, uma reflexão sobre como vivemos, uma coisa é certa, a vida não é curta. Curto é o lapso de tempo que temos para aproveitá-la, após desperdiçarmos parte dela no “piloto automático”, lutando pela sobrevivência e, ao final, não sabemos ao certo o que nos aguarda, uma surpresa boa ou uma como essa de Maceió, que mais parece um pesadelo.
Muitas vezes, quando percebemos, a vida passou e não temos mais a jovialidade e a vitalidade para aproveitar o pouco tempo que nos resta para realizar nossas vontades de desejos.
Oremos por essa famílias.
Boa semana.