O que Elizabeth II disse quando turista lhe perguntou se ela conhecia a rainha?

Publicado em 8 set 2022, às 19h06. Atualizado às 22h40.

LONDRES (Reuters) – A história de como a rainha britânica Elizabeth lidou com um encontro com um norte-americano que não a reconheceu, contada por um ex-guarda-costas que estava com ela naquele dia, revelou o lado divertido da personalidade da monarca, que o público raramente via.

Ela morreu na quinta-feira (8) aos 96 anos, depois de mais de 70 anos de reinado.

A rainha estava nas colinas perto de seu castelo escocês, em Balmoral, quando dois turistas americanos se aproximaram e um deles começou a conversar com ela, contou o ex-oficial de proteção real Richard Griffin, conhecido como Dick.

O homem, que estava caminhando pela região, perguntou à rainha onde ela morava, então ela disse Londres, acrescentando que tinha uma casa de férias logo depois da colina, e que visitava a área há mais de 80 anos, desde que era pequena. Ela não disse que se referia a Balmoral.

Consciente de que o castelo fica nas proximidades, o caminhante então perguntou se ela já havia conhecido a rainha, disse Griffin.

“Rápida como um raio, ela disse: ‘Eu não, mas o Dick aqui a encontra regularmente'”, contou Griffin à emissora Sky News durante as comemorações dos 70 anos de reinado de Elizabeth, que aconteceram no início do ano.

O homem então perguntou a Griffin como era a monarca pessoalmente.

“Porque eu estava com ela há muito tempo, e sabia que poderia brincar com ela, eu respondi ‘oh, ela pode ser muito rabugenta às vezes, mas tem um ótimo senso de humor'”, disse Griffin.

Encantado, o caminhante colocou o braço em volta do ombro de Griffin e perguntou se ele poderia tirar uma foto dos dois juntos.

“Antes que eu pudesse ver o que estava acontecendo, ele pega a câmera e a entrega para a rainha e diz ‘você pode tirar uma foto nossa?'”

A rainha atendeu o pedido, e então Griffin pegou a câmera e tirou uma foto dela com a dupla que caminhava pela região.

Mais tarde, disse Griffin, a rainha disse a ele: “Eu adoraria ser uma mosca na parede para assistir quando ele mostrar essas fotos para amigos na América e alguém lhe contar quem eu sou”.

(Reportagem de Estelle Shirbon)

((Tradução Redação São Paulo))

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