A política deve ser o mecanismo da paz, não a arma dos poderosos.
Bom dia.
Diariamente lemos ou ouvimos algo sobre política e, por mais que tentemos, não conseguimos nos afastar dela, porque, a política está no nosso dia a dia. Afinal, em todas as nossas relações há negociações envolvidas, não tem como fugir disso.
A política, no conceito moderno, nada mais é que a ferramenta utilizada para trazer regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiraram discussões e embates em torno do poder entre as partes.
Assim, praticamos política diariamente no lar, no trabalho, na congregação religiosa, na associação de bairro, na reunião de condomínio, etc, etc. O problema é que os debates se tornaram rasos ou superficiais, por puro desconhecimento de causa ou pela dinâmica e velocidade do mundo moderno.
Estamos com o péssimo hábito de radicalizar, não esgotar o assunto e querer oprimir a opinião e a crítica do próximo, fazendo isso de forma radical e polarizada, sem a opção do meio termo, da negociação, da mediação, da regularidade ou concordância parcial. Tudo está indo a ferro e fogo, caminhando para, cada vez mais, desilusões e conflitos, muitas vezes, desnecessários, bastasse uma parte aceitar e ceder um pouco.
Não estamos aqui para marcar território. Estamos aqui na Terra para cumprir uma missão que, antes de tudo, passa por desenvolvermos a fraternidade e não o distanciamento, principalmente, daqueles que tem o pensamento contrário. Aliás, é muito fácil viver entre pares, no entanto, se não fossem os contrários, não nos desenvolveríamos, pode ter certeza.
Uma excelente terça-feira.