A vacina é a mesma oferecida durante a campanha de vacinação que ocorreu em maio e junho e protege contra os três vírus influenza que mais circulam no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. A estimativa de proteção da vacina é de um ano.
Desde o início da campanha, o Paraná já recebeu mais de 2,2 milhões de doses para imunizar idosos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde, indígenas e outros grupos de risco definidos pela Secretaria da Saúde em consonância com os municípios.
Número de casos – Com cinco novas mortes registradas nesta quinta-feira (19) no Rio Grande do Sul e outras dez em Santa Catarina, subiu para 123 o total de pacientes com o vírus Influenza H1N1 que morreram este ano na Região Sul do país.
Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da Influenza A (H1N1) – gripe suína.
Enfrentamento – Mesmo com a chegada das novas doses, a Secretaria reforça que a principal estratégia de enfrentamento é a oferta do antiviral oseltamivir (Tamiflu) para todos os pacientes com suspeita de síndrome gripal. O medicamento, se administrado em até 48 horas, pode evitar o agravamento do quadro clínico e a morte.
A Secretaria da Saúde disponibilizou mais de 150 mil tratamentos com o medicamento e possui quantia equivalente em estoque para continuar abastecendo as secretarias municipais de saúde e hospitais. “O medicamento é gratuito e o cidadão poderá ter acesso a ele com a receita médica”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Em 10 de julho, o Ministério da Saúde dispensou o uso de receita controlada para a administração do antiviral, validando a estratégia do Paraná de facilitar o acesso ao tratamento para todos os casos de gripe, mesmo sem a comprovação laboratorial.
Além disso, a população deve manter as medidas preventivas para evitar a gripe e outras doenças, como manter os ambientes arejados, lavar as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar e antes de comer, cozinhar ou tocar olhos, nariz e boca, utilizar o álcool gel para desinfetar as mãos, entre outros hábitos de higiene.